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Servidores das universidades federais decidem permanecer em greve por reajuste salarial e reestruturação das carreiras

Ao que tudo indica, a greve dos docentes e servidores técnico-administrativos das universidades e institutos federais seguirá forte por todo o país. Na última quinzena de maio, o Governo Federal apresentou uma nova proposta aos sindicatos que representam os dois segmentos: Fasubra, Sinasefe e ANDES. As assembleias locais têm rejeitado a recente proposta do governo, mostrando a força do movimento grevista, que no caso dos técnicos, já dura quase 3 meses. A greve nacional da categoria foi deflagrada no dia 11 de março. Ao menos 59 universidades federais e mais de 300 institutos federais continuam em greve.


Em Porto Alegre, a ASSUFRGS, sindicato que representa os servidores técnicos da UFRGS, UFCSPA e IFRS, cliente do escritório Rogério Viola Coelho, definiu na noite desta terça-feira (28), pela manutenção da greve nas instituições. Na base do sindicato, o movimento iniciou no dia 18 de março. A advogada Kelly Freitas ressalta que a greve é um direito protegido pela constituição. "A greve, desde as suas origens, liga-se aos movimentos coletivos de trabalhadores na busca por seus direitos. Existe uma correlação direta entre o direito de greve e os regimes democráticos, sendo portanto um direito protegido constitucionalmente. A greve deve ser reconhecida como forma legítima e eficaz de reivindicação dos servidores públicos cumprindo papel fundamental na melhoria das condições de vida e de trabalho. Seguimos no suporte para que os TAE's em conjunto com a ASSUFRGS possam fortalecer a greve como o seu principal instrumento de conquistas dos seus direitos."


A recente assembleia da categoria rejeitou a proposta do governo Lula, apresentada no dia 21 de maio, classificada pelos grevistas como insuficiente. O governo federal sugeriu reajuste 0% para 2024, 9% de reposição em janeiro de 2025 e 5% em maio de 2026. Os servidores afirmam que a defasagem salarial chega a mais de 30%, já levando em conta o reajuste de 9% concedido em 2023. Na assembleia de ontem, a ASSUFRGS definiu uma contraproposta detalhada. Confira, clicando aqui


A contraproposta nacional da categoria será elaborada a partir dos apontamentos dos sindicatos de diferentes universidades e deve ser protocolada junto ao governo federal ainda nesta semana, pela Fasubra Sindical (federação que representa nacionalmente os técnicos).


Foto: Christofer Dalla Lana (ASSUFRGS)

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